24 de jan. de 2009

Tomo de bolso

.

Abre as páginas de um livro velho e antigo

e sente o perfume das traças aclamadas pelo grande público

Com mãos sufocadas no bolso, o Homem observa as aventuras

que poderia ter usufruído, não houvesse medo de arriscar

pisar fora da monotonia de um dia que já dura a vida


O personagem zomba do leitor

É a criatura logrando seu criador

Sendo mais do que ele sempre foi


O Homem não solta a capa dura do livro em sua mira sedenta

Ousa viver circunspecto

enquanto escreve poemas

mais valorativos que toda uma vida


Pela palavra,

o herói salva o mundo apocalíptico do Homem,

pelo cujo homem

.


5 comentários:

Jorge Elias disse...

Sempre que leio um bom livro costumo fazer um carinho na capa antes de colocá-lo na instante (fetiche).
Ritual não possível diante de uma publicação virtual.
Quanto ao texto que vc leu, após uma leitura mais detalhada (infelizmente após já të-lo divulgado), me fez ver que carecia de clareza (talvez muitas citações desnecessárias).
De qualquer forma, é o que vc disse: escrever mais para alcançar uma melhor síntese.
Acabei o terceiro poema da trilogia sobre GAZA que vou postar esta semana.

Um abraço,

Jorge

PS: e os encontros literários, vai rolar algo interessante?

Dauri Batisti disse...

Pela palavra o heroi salva o mundo, o vassalo salvo o mundo, o comum salva o mundo. Se sem que não tenho certeza. Talvez...

Dauri Batisti disse...

Se bem que não tenho certeza.

Graça Pires disse...

"personagem zomba do leitor
É a criatura logrando seu criador"
Gostei desta imagem. O mundo foi criado através da palavra... Através dela se salvará?
Um abraço.

anareis disse...

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