8 de jan. de 2009

Elias

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em ser rés tem de perder ser e merecer nem ser; querer nem ser-se e descer dez vezes rés: meter-se em pés descrentes que cessem de vez em pó; e mesmo que o medo de perder o ser em pó de pés descobertos mescle o ser com o resto podre pense que é somente o rés do resto do pus poroso e sopese o ser com o rés do ser que é pus que é póstumo que é sem ser que se segue sendo o pó do túmulo de nenhum defunto, mas de um profeta trasladado, de um defunto que nunca ocupou sua mesma casa, um ser que passou a não ser sem passar pelo não sendo. O ser que não era mito passou a ser. O rés que não era tudo passou a ser nada, nem tudo que vira mito se desnuda em pó ou vem de pá de lavrar palavra: funde-se ao infinito que é finito que é piso de Uni(r)verso mítico
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