4 de set. de 2008

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E agora que o desespero de um futuro-dia
Finge não ter medo
Atrevo me olhar no espelho

Se oculta livre dentro do pulso
Um calibre nitrogenado

Omite sangrar mnemônico passado
Teima dizer: “tudo está bem, pelo menos você está vivo”
Qualquer desses dias
O mar pode molhar

Vejo a onda morrer
Perfeita!
Quebra alguma veia

Mergulho de uma verdade:
Você ainda pode sangrar

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