30 de abr. de 2008

Ideal

Caminha junto de mim um amor,
Que não é meu mas queria que fosse
Que pudesse ser perfeito e doce
E não mesclasse tanto amargor.

Quando me deito é nela que penso
Quando encerro as pálpebras só divago
Numa noite de um negro céu nublado
Onde repousarei deste lamento.

E tenho mesmo esta esperança
Confusa, que tanto me entontece:
Que a Dama não seja fraca e lânguida,
Que sua foice seja lépida e breve.

Caminha junto de mim uma dor
Ela é minha e eu quero que seja.
Meu único e verdadeiro amor:
A Morte, fim de todos os desejos.