26 de jan. de 2008

Há dias que desejamos ficar sozinhos, eu quero estar todos os dias.
Sinto saudades do meu tempo de moleque; do tempo em que não me preocupava com meus sentimentos; tempo em que o importante era amar transitoriamente; tempo eterno em minha imaginação; tempo de mordidas agridoces, de perfumes palatinos, de amores instantâneos e de orgias lúdicas. Mas se até quem foi rei disse que não há nada de novo debaixo da noite estrelada quem sou eu para me orgulhar daqueles momentos eternizados em minha memória, e talvez só nela, na dos outros não.
A lembrança alheia não tem importância para ninguém, não quero saber o que está pensando, sinta apenas o que estou olhando e será feliz.