Sem saber o porquê, quem ou o quê
A mim incomodava e me queixei:
Fale! Quem é você, soturno ser?
O silêncio, então, quebrado foi
Com ruídos estranhos de fazer
Minha imaginação criar na noite
Tremores nas entranhas do meu ser
Pela janela, luz lunar entrava
Sombras eram formadas em meu quarto
Sinto um odor de pus e uma desgraça
Que me observa calada e deturpada.
Pendurada sem jus pela garganta
Balança uma infante ma’abortada