4 de set. de 2008

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E agora que o desespero de um futuro-dia
Finge não ter medo
Atrevo me olhar no espelho

Se oculta livre dentro do pulso
Um calibre nitrogenado

Omite sangrar mnemônico passado
Teima dizer: “tudo está bem, pelo menos você está vivo”
Qualquer desses dias
O mar pode molhar

Vejo a onda morrer
Perfeita!
Quebra alguma veia

Mergulho de uma verdade:
Você ainda pode sangrar

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4 comentários:

Marinha de Allegue disse...

Ollar no epsello e visualizala existencia...

Unha aperta.
*Gracias polas visitas.
:)

livia soares disse...

Bacana.
É sempre bom passar por aqui...
Um abraço.

Josely Bittencourt disse...

Boa ilustração.

Mas ñ se esqueça que qualquer desses dias o espelho pode te olhar. Ah, mas ñ pense muito nisso.
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rs

Zzr disse...

Apenas finge... quem não tem medo do que vem pela frente?

Os enigmas são tantos que me impedem...

Beijo, moço.