25 de dez. de 2007

Mamãe Noel

Esperei receber seu recado
Dentre tantos inúteis natalinos
Não encontrei meu relicário.

Com traquinas matei o tempo
E com a família me distraí
E o que faço agora sozinho
É somente me lembrar de ti.

Vem a hora e agora é
Você diz que irá buscar
Em meus braços o que perdeu
No tempo de imaginar.

E não bastam os meus braços,
Boca, peito e minha mão em seu seio
Sua em mim que seu é meu suor.

(Quanto mais baixa a estrofe
Mais quente o verso sobe)

Lépido, levanto a saia
Com minha glande erguida
Em seu glúteo sem saída.

Arranco, então, a peça derradeira
E, despida conivente, você pede: beija!
Com espaço de uma língua, seu clitóris
Se separa da minha abóbada palatina
Fazendo a alegria desta noite natalina.

3 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

e eu que achei que você não curtia o clima de Natal! rs

seus versos estão cada vez melhores!
beijo no meu escritor preferido ;*

ps:. adorei o título ;x

Mésmero disse...

Viu, curto o natal sim, e em várias posições. rs*