Nada há.
A água do Caos
Rega a semente
Germina ser
Árvore
A raiz expande o Cosmos
Ara a terra
Se aprofunda no pó
Da morada sempiterna dos mortos
Surge a vida
De sua bela flor transcende a Lua,
musa fértil dos amantes,
das criaturas noturnas e
dos seres errantes
Cresce indiferente aos outros seres
Seu primeiro ramo
Almeja o Céu
Seu primeiro ramo
Nasce verde
Seu primeiro ramo
Morre cinza
No galho
Ermo
Do desvio
e quando tudo acaba
Fëanor seiva ser deus
aguarda
6 comentários:
Que bonito!
E, sim, os parabéns tb são extensivos a quem foi professor um dia... já o dia de folga não... rs
Um abraço.
Apareça.
A água e a terra. A raiz e a seiva.
Um belo poema.
Um abraço, amigo.
Muito bom!Q o diga Tolkien.
sabe...
você tem razão quanto ao agnóstico rsrs
:*
A imagem que tenho no meu "Ortografia" é um óleo sobre tela do pintor Balthus (como era conhecido) que nasceu em Paris em 1908 e morreu na Suíça em 2001.
Um abraço.
Belo poema.
Deixou-me a refletir muito...
Um abraço.
Quase uma tarde em busca de uma escrita diferente. Encontrei!
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