
Nada há.
A água do Caos
Rega a semente
Germina ser
Árvore
A raiz expande o Cosmos
Ara a terra
Se aprofunda no pó
Da morada sempiterna dos mortos
Surge a vida
De sua bela flor transcende a Lua,
musa fértil dos amantes,
das criaturas noturnas e
dos seres errantes
Cresce indiferente aos outros seres
Seu primeiro ramo
Almeja o Céu
Seu primeiro ramo
Nasce verde
Seu primeiro ramo
Morre cinza
No galho
Ermo
Do desvio
e quando tudo acaba
Fëanor seiva ser deus
aguarda