4 de jul. de 2007
A Escolha
Tê-la em meus braços
Vê-la de longe
Não me provoque!
Não te assanho.
Quero você
Ter ou não ter?
Vira de costas
Pra ir embora
Deixo que vá.
Como rebola!
Quero sorver
Todo teu ser.
— Dá meia volta! —
Digo pra ela.
Ela me olha
E não dá trégua
Que vou fazer?
Quero saber.
Chego mais perto
E ela desiste
Lábios abertos
Fogo existe.
Vamos sofrer
Ígneo prazer.
Vê-la de longe
Não me provoque!
Não te assanho.
Quero você
Ter ou não ter?
Vira de costas
Pra ir embora
Deixo que vá.
Como rebola!
Quero sorver
Todo teu ser.
— Dá meia volta! —
Digo pra ela.
Ela me olha
E não dá trégua
Que vou fazer?
Quero saber.
Chego mais perto
E ela desiste
Lábios abertos
Fogo existe.
Vamos sofrer
Ígneo prazer.
Timidez
As palavras ficam tímidas,
Quando pego na caneta,
E se acolhem lúgubres
Dentro da minha cabeça.
Porque os sentimentos
Que estão cá dentro
Não falam a mesma língua
Que a ponta da caneta.
Quando pego na caneta,
E se acolhem lúgubres
Dentro da minha cabeça.
Porque os sentimentos
Que estão cá dentro
Não falam a mesma língua
Que a ponta da caneta.
Desejo Fúnebre
Um dia
Eu queria
No mundo
A minha dor.
Numa tarde
Eu teria
A morte
Do meu amor.
E da noite
Eu faria
Uma lápide
Sem flor.
Eu queria
No mundo
A minha dor.
Numa tarde
Eu teria
A morte
Do meu amor.
E da noite
Eu faria
Uma lápide
Sem flor.
Um dia para esquecer
Às quatro e meia, Morfeu tirou meu sono.
Às sete e meia, fiquei mudo.
Quinze horas, tiraram-me o chão.
E, como se não bastasse,
Limitaram minha amizade.
Às sete e meia, fiquei mudo.
Quinze horas, tiraram-me o chão.
E, como se não bastasse,
Limitaram minha amizade.
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