21 de set. de 2007

Medo de Criança

Em fria madrugada, despertei,
Sem saber o porquê, quem ou o quê
A mim incomodava e me queixei:
Fale! Quem é você, soturno ser?

O silêncio, então, quebrado foi
Com ruídos estranhos de fazer
Minha imaginação criar na noite
Tremores nas entranhas do meu ser

Pela janela, luz lunar entrava
Sombras eram formadas em meu quarto
Sinto um odor de pus e uma desgraça

Que me observa calada e deturpada.
Pendurada sem jus pela garganta
Balança uma infante ma’abortada

Um comentário:

Josely Bittencourt disse...

...Mas é com o sol que eu divido toda minha energia eu sou a noite do tempo ele é o dia da vida...

Já dizia Raulzito, rs

Sem medos do tempo, muitas presenças anoitecem dias claros, deixam ensolaradas as noites ou entardecem em plena manhã.

Sou mais apreciar em qualquer momento: dia, noite, tarde: eu faço o meu tempo. A vida só precisa de mais criatividade.

;*