Sem saber o porquê, quem ou o quê
A mim incomodava e me queixei:
Fale! Quem é você, soturno ser?
O silêncio, então, quebrado foi
Com ruídos estranhos de fazer
Minha imaginação criar na noite
Tremores nas entranhas do meu ser
Pela janela, luz lunar entrava
Sombras eram formadas em meu quarto
Sinto um odor de pus e uma desgraça
Que me observa calada e deturpada.
Pendurada sem jus pela garganta
Balança uma infante ma’abortada
Um comentário:
...Mas é com o sol que eu divido toda minha energia eu sou a noite do tempo ele é o dia da vida...
Já dizia Raulzito, rs
Sem medos do tempo, muitas presenças anoitecem dias claros, deixam ensolaradas as noites ou entardecem em plena manhã.
Sou mais apreciar em qualquer momento: dia, noite, tarde: eu faço o meu tempo. A vida só precisa de mais criatividade.
;*
Postar um comentário