29 de jun. de 2008
20 de jun. de 2008
18 de jun. de 2008
15 de jun. de 2008
Dizem que ser poeta é ver e sentir as coisas de modo diferente,
E perceber nos objetos a sensibilidade do impalpável.
Mas não é a rosa a poesia pura em si desnudada e visível a todos?
A flor não precisa do poeta para se tornar poesia, ela já o é!
Assim como o Amor não necessita de um alvo para que sua existência seja real.

Todo poeta é egoísta e digo que o meu poema é bom!
Pois como iria reclamar o mundo - se não gosto dele - com algo do mesmo nível?
Por isso digo: meu poema é altruísta e melhora o mundo!
E perceber nos objetos a sensibilidade do impalpável.
Mas não é a rosa a poesia pura em si desnudada e visível a todos?
A flor não precisa do poeta para se tornar poesia, ela já o é!
Assim como o Amor não necessita de um alvo para que sua existência seja real.
Todo poeta é egoísta e digo que o meu poema é bom!
Pois como iria reclamar o mundo - se não gosto dele - com algo do mesmo nível?
Por isso digo: meu poema é altruísta e melhora o mundo!
10 de jun. de 2008
Anatomia de uma poesia morena

,
Pernas
Dísticos verticais,
Seu destino é se cruzar.
Mão
Para nos tocar
Numa melodia,
Foi composta tão
Delicada quanto
Uma redondilha.
Boca
Como nave rósea
Me faz ascender
Ao céu onde prostro
Meu sacro desejo.
Com ela proclama
Benditos segredos
Oblados na cama.
Sopra minha nuca,
Morde minha alma,
Nina o meu jugo,
Parte minha carne
E imola a mim
Feito decassílabo
De versos partidos.
,
Pernas
Dísticos verticais,
Seu destino é se cruzar.
Mão
Para nos tocar
Numa melodia,
Foi composta tão
Delicada quanto
Uma redondilha.
Boca
Como nave rósea
Me faz ascender
Ao céu onde prostro
Meu sacro desejo.
Com ela proclama
Benditos segredos
Oblados na cama.
Sopra minha nuca,
Morde minha alma,
Nina o meu jugo,
Parte minha carne
E imola a mim
Feito decassílabo
De versos partidos.
,
8 de jun. de 2008
Três Tempos
Da janela
Lá de casa
Observava
Um felino
A miar
Será cio?
Será fome?
Se tem tara,
Eu não sei.
Que se dane
O bichano!
Mais me vale
Esse céu
De outono
Que colore
Com azul
Majestoso
O meu dia
Ocioso.
Mas agora,
Rubesceu.
Culpa de
Um pecado
De uma bunda
Empinada
Que passava
Rebolava
Me excitava
Balançando
Uma banda
Duas bandas
O bumbum
E passou...
E eu fiquei
Sem ninguém
Pra preen
Cher os meus
Olhos com
Tal prazer.
Escuri
Dão celeste,
Distancie
A ilusão
Que o dia
Me encobriu
Com luz e
Fealdade
Mostre que
Há beleza
Na pouca
Claridade
E esplendor
Na ausência
Do calor
Há na noite
Mais estrelas
Há na noite
Sem mentira
Um satélite
Fidelíssimo
Que me guia.
,
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